99% do nosso processo de trabalho está fora do Whatsapp.
Pra mim, o problema nunca foi a ferramenta, mas a maneira como os prazos foram se instalando e contaminando os momentos de descanso das pessoas e atrapalhando a rotina diária de tarefas, em especial nos últimos anos pandêmicos.
“Se tudo é pra ontem, o que será feito hoje? E amanhã?”
Não podemos mais seguir com esse modelo de trabalho que desestabiliza emocionalmente a maioria.
“Ah, mas nosso mercado é assim.”
Isso não quer dizer que deve ser assim. Eu sei que não estou sozinha quando digo isso.
E esse foi um ganho coletivo de toda a equipe Brunch e TOAST, as quais estou diretamente a frente da operação.
Foram quatro meses trocando o padrão emergencial que o mercado impõe, para o modelo de trabalho que prioriza qualidade de vida da equipe e agilidade na execução das tarefas. E pasmem: trabalhos trafegaram melhor, fluxos ficaram mais claros, ninguém mais se perde em áudios intermináveis.
Houve quem estranhasse e não entendesse. Houve quem achou utopia.
Mas para promover mudanças é preciso insistir, reforçar, corrigir e lembrar que o bem coletivo tem cada dia mais importância.
Não aceite o que está posto.
Não concorde com “todo mundo faz”.
Cobre mudanças.
Promova mudanças.
Boas festas e que o zap só seja acionado para trocar memes.
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